sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Eric Clapton: a trajetória de um artista compulsivo.




Acabei de ler a autobiografia de um dos mais importantes artistas do rock mundial: Eric Clapton.

Escrita de uma forma divertida, o Sr. Clapton nos descasca sua vida, desde sua infância até o dia em que ganhou sua primeira guitarra. Mostra suas influências musicas, e conta divertidas histórias da cena do rock inglês nas décadas de 1960/70. Ele foi amigo dos Beattles e dos Rolling Stones e foi considerado o “deus” da guitarra. Também foi conhecido por ter roubado a mulher de seu amigo George Harrison e no livro ele nos mostra que a história não foi assim tão sórdida quanto as más línguas comentam. Porém o mais importante é que ele nos conta, sem pudor algum, toda trajetória de seu vício em drogas e álcool, e todo o processo de recuperação.

Hoje, aos 62 anos, é um amoroso pai de família. Há 20 anos sóbrio, ele é dono de um centro de recuperação, o Crossroads Centre, e procura sempre ajudar outras pessoas a superar o vício. E esse livro, além de exorcizar seus demônios, também mostra que é possível um sujeito se recuperar a partir do momento em que ele aceita sua condição de alcoólatra ou viciado e entende que o processo é lento, doloroso, mas extremamente gratificante.

É interessante pensar que todos nós somos compulsivos por alguma coisa. Como os psicólogos sempre dizem: o problema é quando isso atrapalha sua vida. Mas é sempre bom refletirmos sobre nossa força de vontade para fazer as coisas darem certo, seja no trabalho, seja no amor, seja nos estudos, tanto faz.

O Sr. Clapton só continuou com uma compulsão e nós, meros mortais, agradecemos muito por isso: a música. E diante disso só tenho a dizer uma coisa: Long live rock n’ roll. Long live “God” Eric Clapton.
Por S. Alterego.

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