quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Era dos Extremos II - Trote



Quero falar um pouco a respeito do trote violento, tema que chamou a atenção no começo deste mêse que sempre retorno com o começo das aulas nas Faculdades, públicas e privadas e que agora parece ter uma certa reação por parte dos estudantes agredidos!!!!!!!!


Dois episódios, em particular chamaram a atenção desta vez.

Dois estudantes, que acabavam de entrar na universidade - sonho de vários estudantes e orgulho de pais dedicados - foram jogados em um pesadelo com sérias consequências.

O estudante Bruno César Ferreira de 21 anos, entrou em coma alcoólico devido a recepção de seus veteranos da faculdade de Medicina Veterinária e a estudante Priscila Vieira Rezende Muniz de que tem 18 anos e está grávida, sofreu queimaduras depois que lhe jogaram uma mistura de gasolina e creolina. Os dois fatos ocorreram em atividades promovidas por estudantes veteranos.


Estes dois episódios demonstram a falta de respeito pelo outro e a banalização da violência...


Mas por que acontece este tipo de coisa?

Os pais ficam completamente desesperados e não conseguem entender como este tipo de comportamento pode ser possível.

Mas não são somente estes comportamentos extremos que devem ser denunciados.

Muitos vezes as pessoas só tomam conhecimento deste tipo de barbárie quando chega em um nível extremado, mas este ritual de iniciação à universidade tem vários desdobramentos que comportam uma carga enorme de violência simbólica e pressão por parte de outros estudantes.


Vou comentar alguns destes casos, que demonstram que este tipo de violência tem vários níveis e envolve vários fatores.


Por sorte entrei em um curso da área de ciências humanas que repudiava o trote e os veteranos criaram outras formas de recepção, como palestras, filmes, visitas a biblioteca.....


Contudo, conhecia pessoas de outros cursos que relatavam coisas impressionantes!!!!!!


Dizem que os calouros, chamados carinhosamente de BICHOS, têm que OBEDECER seus veteranos, caso contrário, pode sofrer com a indiferença e não aceitação de demais colegas de curso.


Alguns alvos são cobiçadissimos, como os garotos de cabelo comprido, geralmente os veteranos brigam para cortar lindas madeixas cultivadas por anos...

Um amigo, que tinha o cabelo longo, em sua recepção teve que saltar do segundo piso do prédio onde ia estudar e depois conseguiu negociar com seus veteranos uma caixa de cerveja por semana (durante alguns meses) para manter sua cabeleira.


Em lugares onde existe muitas repúblicas, a situação pode se complicar um pouco e fazer com que o BICHO tenha que desfilar por toda a cidade durante determinado período com a tampa do vaso sanitário em seu pescoço e buscar pão fresco para seus veteranos na padaria mais distante da cidade......


Existe também o trote praticado por alguns estudantes de medicina veterinária, no qual os BICHOS são jogados em um grande tanque de bosta de vaca fresca. Depois são amarrados com uma corda e colcodados em fila sobre a linha de trem da cidade. Em uma destas ocasiões, um estudante foi colocado em cima de um formigueiro, o que lhe causou uma reação alérgica que o levou ao hospital.


Bom, este tipo de trote é levado na esportiva por algumas pessoas (eu particularmente acho um absurdo)


Contudo, também existem alguns BICHOS que gostam do ritual de iniciação da galera!!!!!!!


Infelizmente em minha Universidade havia um ritual de entrada que se chama Miss Joinha. Todo ano os estudantes de medicina davam este título ao BICHO que fizesse a coisa mais absurda, superando o calouro do ano interior.

Nas várias etapas desta competição estudantes tiraram a roupa, se martubaram, fizeram xixi e defecaram em público, diante dos "juízes".


Meu único medo é que alguma dia que esteja doente seja atendida por algum Miss Joinha!!!!!!



O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS PESSOAS HEIM??



O que deveria ser uma festa de comemoração de uma nova etapa na vida destas pessoas transforma-se em um show de horrores sem limites!!!!!


Tomara que mais estudantes como Bruno e Priscila denunciem a violência com a qual são recebidos por alguns estudantes e não aceitem qualquer tipo de ritual que atente contra seu corpo ou que promova qualquer forma contrangimento.



A seguir deixo o endereço de uma reportagem da folha on line que traz uma lista de trotes violentos que ocorrerem nos últimos anos.





Beltrana Ego

Também odeio o Carnaval!!!!!




Nossa que coisa heimm!!!!


Também sou do clube das pessoas que não gostam de Carnaval!!!!!

Também não tenho saco para isso.

Tive algumas experiências traumáticas (poucas, admito) mas mesmo assim é um feriado chato.

O que me incomoda é ter que seguir a corrente e comportar-se da mesma forma que todo mundo neste feriado.

Por exemplo, todo mundo quer viajar no Carnaval e eu adoro ficar em casa todos estes dias assistindo TV e literalmente morgando(este é um verbo que quer dizer não fazer nada), isto é uma delícia.

Outra coisa que me incomoda é a grande libido que extraordinariamente desperta em todas as pessoas, que ficam desesperadas quando estão em público de ficar e beijar quantas pessoas estiverem na frente. Em um ano assistindo a cobertura do Carnaval vi um arrastão de pessoas beijando e agarrando tud que estivesse na frente, deixando as pessoas que queriam ficar de boa indignadas. Foi uma coisa horrível.

Por isso não me chama atenção carnaval de rua, onde você fica três, quatro, cinco dias sem dormir, bebendo, fumando e passando a mão em todo o mundo.

Mas acho que o que mais me incomoda é a exposição exagerada do corpo feminino, que sim é lindo, todos nós sabemos mas é muito exagerado, onde as mulheres com todos os nomes de frutas, plantas e verduras mostrando as novas aquisições plásticas.

Eu acho que já estou ficando chata com esta história de corpo, mas é um saco ver a modelo tal praticamente pelada, desfilando em uma escola de samba que ela nem conhece direito, trasnformando o lindo trabalho de uma comunidade que trabalha o ano inteiro em uma forma de propaganda pessoal . Algumas destas modelos, inclusive que não caem nas graças da Escola de samba pagam um passe para participar da "festa do povo", que hoje somente tem espaço nas arquibancadas super lotadas do sambódromo.

Além disso, os Carnavais de rua, hoje se trasnformaram em um Negócio da China, onde para ir atrás do Trio Elétrico, como já dizia a música, deve-se desenbolsar uma boa cigra de dinheiro. Tem gente que paga seu Abadá em até 15 vezes sem juros no cartão. Já não há mais espaço para as grandes festa populares de rua, onde havia respeito, as pessoas se divertiam de forma saudável.

Sendo assim, continuo com a pipoca e os desfiles pela TV, que valem a pena pela trabalho das comunidades, somente por isso.


Betrana Ego









terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval é um saco!!!


Podem me chamar de anti-social, mas eu realmente não gosto de carnaval. Tirando o feriadão que é ótimo, carnaval pra mim sempre foi uma coisa bem chata. Eu acho tão chato, mas tão chato que nem no título desse post eu consegui ser criativa.


Talvez sinto isso por não ter tido boas experiências com essa festa nacional. Só fiquei empolgada uma vez quando eu tinha quatro anos e ganhei uma saia de babadinhos vermelha com bolinhas brancas e falava que era “saia de samba”. Mas foi só dessa vez.


Depois foi tudo uma sucessão de erros que culminou nesse repúdio ao carnaval:


1) Eu tinha 10 anos e minha vizinha me chamou para inventar fantasias e pular no clube da minha cidade. Achei ótimo e pedi pra minha mãe comprar chita e fazer uma fantasia de havaiana. Minha amiga bordou a própria fantasia e fomos nós duas pular na matinê.
De repente vi várias colegas de colégio que me zoaram muito por eu estar fantasiadas e pulando no lado das crianças enquanto elas estavam com os namorados no lado dos adolescentes. Poxa, eu era uma criança e elas que eram precoces demais. E ainda tive que aguenta-las mais uma semana dentro de sala de aula tirando sarro da minha cara.


2) Voltei ao mesmo clube aos quatorze anos para brincar o carnaval. Dessa vez fui à noite, sem supervisão de adultos e já de olho em vários gatinhos. Foi horrível: as pessoas vinham bêbadas pra cima da gente, tentando passar a mão onde conseguissem alcançar, enquanto eu e minhas amigas tentávamos correr dos carinhas. Tivemos até mesmo que recorrer pra violência, batendo em quem a gente via pela frente só para não sermos agarradas sem nosso consentimento. Sem falar que vários amigos meus caiam no chão por causa de lança perfume e eu achava aquilo simplesmente ridículo.


3) A última tentativa foi aos 18 anos, se não me engano, numa cidade próxima a minha. O carnaval de lá estava famoso e fomos conferir. Nas ruas só tinha gente bêbada, também tentando passar a mão na gente e tentando nos agarrar. Para fugirmos disso entramos num clube. Também estava cheio de gente bêbada, mas pelo menos os carinhas eram mais bonitinhos. Cada uma catou um bofinho, demos uns beijinhos e fomos embora meia hora depois super entediadas e sem lembrar nem da cara e nem do nome do bofe.


Daí pra frente decidi que não perderia mais meu tempo tentando gostar de carnaval. Acho que as pessoas perdem o bom senso e às vezes até a dignidade.


Prefiro assistir pela televisão o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. Não posso negar que é bonito ver o trabalho de um ano inteiro das comunidades, e a alegria das pessoas em se esforçar pra fazer a escola brilhar por mais ou menos uma hora e meia. Sem falar que desde pequenina que minha mãe me chama para assistir a apresentação da Estação Primeira da Mangueira (sou mangueirense de coração).


Agora, esperar que eu saia no bloco, atrás do trio elétrico, pular que nem uma doida num clube lotado, fedido de cecê, e cheio de gente bêbada tentando me passar a mão, só se estiver realmente doida.
por S. Alterego.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Uma nova compulsão...

Não foi apenas Beltrana Ego que tinha sumido daqui. Eu também desapareci, e admito que até entrava todos os dias para espiar e ler as postagens de Sicrana Alter Ego, a responsável pelo blog não ter ficado entregue às moscas.

Enquanto Beltrana descarregava as energias no mar e curtia um solzinho, eu trabalhava. Sim, o trabalho foi o culpado da minha falta de tempo. A questão é que eu sempre trabalhei, mas agora é que não ando tendo tempo para nada - nem mesmo para as minhas compulsões, pois meus livros estão quase abandonados. Acho que desenvolvi uma nova compulsão: trabalho!

A mania de trabalhar tem um nome mais conhecido:
workaholic é o termo empregado para definir este tipo de pessoa. Sempre trabalhei para garantir minha sobrevivência, como todo mundo, claro. Mas agora quero mais. Muito mais. Mais do que apenas receber o salário no final do mês, que mal dá para pagar as contas.

Quero realização. Sucesso. Crescimento. Valorização.

Provavelmente seria taxada de louca por uma pessoa mais radical, que diria ser impossível alcançar estes objetivos através do trabalho. Porém, desafios me atraem. Quero provar que é possível, sim.

Por isso, a falta de tempo não se explica apenas pela labuta diária em prol da garantia do pão nosso de cada dia. O tempo escasso é causado, também, pelo esforço em levar adiante projetos pessoais desafiadores e mais ousados. Eu hei de vencer! Se a minha hora não chegou sozinha, eu vou atrás dela e a pego na marra! Ficar olhando a vida passar é que não dá...

Minha mente fervilha de idéias, estou sempre fazendo algo. E se pensar queimasse muitas calorias, provavelmente estaria com a aparência de uma anoréxica (credo, que exagero!). Mas durante o dia todo, eu trabalho. Em casa, eu trabalho. Nas horas de folga, também.

É isso. Acho que a lagarta que lamentava a prisão no casulo e aguardava sua metamorfose se transformou em uma
workaholic. Só mesmo acompanhando os próximos capítulos para saber se estou certa. Logo, logo eu mando notícias...


Por Fulana Id

A Era dos Extremos - Cirurgia Plástica


No último 31 de janeiro, uma jovem de 27 anos morreu na mesa de cirurgia para realizar seu sonho: fazer uma lipoaspiração. Segunda dados da Folha de São Paulo do dia 02 de fevereiro de 2009, "a lipoaspiração hoje é a cirurgia plástica mais procurada no país".


O Brasil é um dos campeões mundiais de cirurgias plásticas, muitas delas hoje mais voltadas à estética.


O que chama a atenção neste caso, em particular, é como milhares de pessoas arriscam a vida, hoje em dia, para modificar seu padrão estético, em busca de um corpo perfeito, muitas vezes influenciados pela grande indústria cultural que vende o ideal de que a beleza traz felicidade e, claro, dinheiro, no caso das super modelos.


Contudo, este modelo estético é praticamente inalcansável, levando uma multidão de pessoas aos consultórios médicos e centros estéticos em busca de seios e bumbuns desproporcionais aos seus tipos físicos, q que muitas vezes lhes causam problemas posteriores de saúde.


Hoje, a imagem é um dos vários produtos oferecidos nas prateleiras da máfia da mídia, nas quais podemos escolher entre o peito igual ao da atriz da novela das oito que saiu na playboy, ou da última bbb que exibiu suas "sinuosas formas" durante toda uma temporada alienante de dito programa...


Esta preocupante "moda" distorce totalmente os reais valores sobre o corpo, não importando muito a preservação da saúde, mas sim a manutenção de uma bela imagem, a qualquer preço.



Sem entrar muito na longa discussão a respeito da não aceitação da velhice, que leva principalmente as mulheres ao uso de cirurgias de correção, aplicação de botox e vários outros procedimentos que apagam o passar dos anos de seus corpos, não aceitando o curso natural do tempo.



É alarmante a forma como as atuais gerações lidam com seu corpo e com o passar dos anos, vivendo em uma ditadura na qual prejudica a saúde e cerceia sua felicidade por padrões estéticos.



Beltrana Ego








terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Compulsividade pela tolerância



Oi pessoal!!!!!!!!!!!!!


Estava de férias. Por isso sumi.

Mas acho que a compulsividade pela conversa, aquela coisa de contar para alguém algo que acontece e receber uma resposta positiva, como um sinal de que não está sozinha no mundo bateu e voltei para deixar um pequeno comentário.


Então, isto às vezes faz falta.


A questão é a seguinte...
Existem coisas que sinceramente me tiram do sério (e espero que mais pessoas compartam a mesma opinião a respeito) que é o extremo preconceito pelo que não se conhece, característico de pessoas que acreditam dispor da verdade absoluta do mundo, no qual o mundo funciona segundo sua cabecinha limitada.



Vou citar alguns exemplos entre grandes "ASPAS" para que ninguém pense que é minha opinião...

1 - Piadinhas machistas sobre o papel da mulher na sociedade:
Ex: "Você não pode ficar sem ter um filho, não é NORMAL que uma mulher que não queira ter um filho".


2 - "Isso é programa ou coisa de homem" (este é um dos piores) - segundo estas pessoas que acreditam que o mundo funciona como sua pequena e limitada opinião, encontram-se os segundos itens:

2.1 - Divertir-se (este passatempo deve ser exlcusivamente masculino);

2.2 - Ter quantos namorados(as) quantos tenha vontade;

2.3 - Sair com os amigos(as) para festinhas e deixar seu companheiro(a) esperando em casa.


Estas são algumas das pérolas que ouvimos de pessoas não necessariamente "ignorantes" ou "sem escolaridade", mas de toda sorte de classe social, inclusive de pessoas que teoricamente deveriam ser educadas socialmente, uma vez que gastaram grande parte do orçamento da família com colégios particulares e faculdades privadas.

Existem comentários, na minha opinião, que soam como grandes e perigosos absurdos como por exemplo:


"Uma maníaco que estupra uma garota de classe média é um psicopata, mas uma pessoa que faz sexo com um indígena ou uma criança pobre em qualquer lugar do mundo em troca de comida ou de umas moedinhas dadas aos pais não é um psicopata (porque o sujeito está colocando comida na mesa desta pobre gente "miserável e ignorante"), na verdade é uma pessoa boa e caridosa, porque ajuda ao próximo" (?????????????????).

Bom, existem também os absurdos comentários a respeito de pessoas de etnias diferentes:


"Nossa, as pessoas negras vivem assim?"

"Que engraçado que é sua pele e as feições de seu rosto"

"As mulheres negras são mais fogosas na cama devido a cor da pele"


" Os homens negros são mais viris, tá no sangue"


Não podemos nos esquecer das diferenças e intolerâncias em relação aos diversos povos e nacionalidades. Pequenas coisas que magoam demais quem escuta e não tem nenhuma importância para a pessoa que emite a opinião, uma vez que para ela é extremamente normal, praticamente senso comum...

"As brasileiras são mais abertas" (ou seja = garotas fáceis, vagabundas e coisas neste sentido)


Desculpem o desabafo, mas em pleno século 21 o homem já conquistou o espaço, conhece os segredos do DNA, tem uma tecnologia fantástica em todos os campos, e ainda nos deparamos a cada esquina com este tipo de comentário grosseiro e preconceituoso.

Muitas pessoas estã retornando aos tempos das bruxas, onde ao diferente era destinada a fogueira. Hoje, as palavras ferem como a ponta de uma lança afiada, com a incompreensão de pessoas mesquinhas e limitadas socialmente e intelectualmente (na minha singela opinião), que muitas vezes têm uma cultura vazia e inferior, que não chega aos pés do conhecimento da pessoa a qual critica e menospreza.


Até quando a intolerância ao diferente, a falta de respeito ao próximo vai reinar em nosso mundo hi-tech?

Será que nunca conseguiremos conviver uns com os outros de forma respeitosa, compartilhando nossas diferentes experiências?


Buscarei ser politicamente correta até fim de minha vida - pelo menos este é meu plano -, principalmente porque quero ser tratada por todas as pessoas da melhor forma possível e acredito na máxima que diz:


VOCÊ DEVE TRATAR AS PESSOAS



COMO DESEJA SER TRATADO!!!!!!



Esta é a única forma do homem preservar sua espécie e não matar um ao outro por não compartilhar a mesma visão de mundo.



P.S: Os comentários entre " " foram pronunciados por pessoas de diferentes sexos, idades e nacionalidades, todos eles colocados de forma destacada para deixar bem claro que não é uma opinião compartilhada pela autora deste texto, pelo contrário, são ações repudiadas, uma vez que são grosseiras e preconceituosas.

Beltrana Ego

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Donos de cachorros compulsivos



Sou completamente compulsiva por cachorros. Só na minha casa são sete bichinhos lindos, a maioria vira-latas. Faço até uma tímida campanha para as pessoas adotarem essas criaturas adoráveis, pois eu mesma peguei dois deles na rua.
E com tanto cachorro perdido por aí e vivendo em abrigos, tem gente lá fora clonando seus cachorros que já se foram. E a grana dispensada não é pouca. Uma clonagem de animal gira em torno de R$350.000,00.
Muitas vezes nós transferimos o amor que nos falta para nossos animais de estimação. E eles nos retribui em troca com atenção, carinho e muitas das vezes algumas travessuras. Daí vem até a famosa frase: “quanto mais conheço os homens, mais eu amo meu cachorro”. Mas será que clonar o seu pet já não é forçar a barra da natureza? Sem falar que aquela criaturinha nova, mesmo tendo as mesmas características genéticas, de uma certa forma não é mais o seu cachorro.
Bom, não quero entrar em questões éticas, filosóficas ou científicas.
Mas como uma boa compulsiva por cachorros, acho que seria interessante pensarmos que ao invés de gastar dinheiro clonando aquele que te deu tanta alegria, por que não ir a um abrigo de animais e trabalhar como voluntário ou até mesmo adotar um cãozinho.
Se os cachorros tiverem alma – o que eu acredito que tem – com certeza eles ficariam muito mais agradecidos de verem seus companheiros amparados do que sendo clonados para satisfazer os caprichos de seus donos.

Ps: e quem quiser dar uma conferida na matéria, vai lá: http://msn.onne.com.br/lifestyle/materia/7694/o-clone

Ps2: quem quiser adotar um cãozinho, ou um gatinho, vai lá: http://www.patinhasonline.com.br/adocao.htm


Por S. Alterego.