sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por amor ou por besteira?

Eu sou compulsiva por uma pessoa. Lindo, de cabelos castanhos, olhar profundo, eu sabia que ficaria com ele desde a primeira vez que o vi e que isso seria um problema na minha vida.
Tive um relacionamento turbulento, especialmente por causa das compulsões dele que, infelizmente, atrapalham a vida de qualquer um. Não tive como ajudá-lo, pois toda aquela loucura era demais pra mim.
Minha psicóloga me dizia que eu tinha que deixá-lo e foi o que eu fiz. E isso doeu por muito tempo.
Mas não me arrependo, pois primeiro devo gostar de mim, não é mesmo? E não podia me afundar com um cara compulsivo por drogas.
Tive sim uma recuperação lenta. Inventei que estava fazendo como as pessoas do A.A: um dia de cada vez. Já estou há dois anos em tratamento solitário.
Hoje estou sóbria da saudade que sentia, e só por hoje não vou pensar nele com muita força.
Mas ainda me pergunto sobre minha compulsão em relação a esse moço: é por amor ou por besteira?



Por S. Alterego.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Aviso importante

O Maldita Compulsão está disponibilizando um novo serviço:

Deita aqui no nosso divã!



Se você não tem grana para psicólogo, psiquiatra, pai de santo, ou outro, conte-nos tudo. Não garantimos a soluçao imediata de todos os seus problemas, mas com certeza suas perguntas não ficarao sem respostas!

Vocês podem mandar suas perguntas para o nosso e-mail (compulsões@yahoo.com.br) ou por comentários.

Não é necessário se indentificar, a não ser que queriam.

Estamos esperando por suas lamúrias, histórias, problemas, compulsões, alegrias, enfim, o que quiserem compartilhar.

P.S.1: não somos psicólogas ou psiquiatras, apenas reles mortais que, como você, gosta de ter um lugar para desabafar e compartilhar nossas histórias compulsivas.

P.S.2: sigilo absoluto! Os resultados das consultas apenas serão postados aqui neste blog!


Por Fulana Id e Sicrana Alterego

domingo, 25 de janeiro de 2009

Os compulsivos da TV

  • Monk
Série criada por Andy Breckman em 2002, retrata a vida do detetive Adrian Monk (interpretado por Tony Shalhoub), que já foi um bem-sucedido detetive da divisão de homicídios do Departamento de Polícia de São Francisco, e se tornou uma lenda graças a seus métodos nada ortodoxos para resolver os mais complicados casos.
Entretanto, após o assassinato de sua esposa, Trudy, ele sofreu um colapso nervoso que agravou ainda mais seus tiques e fobias (ou seja, seu transtorno obsessivo-compulsivo, mais conhecido como TOC), obrigando-o a se afastar de seu cargo.
Apesar do afastamento, ele presta serviços para a polícia como consultor nos casos mais difíceis, impressionando-nos com sua inteligência e perspicácia e nos divertindo com suas manias.]
Para quem não tem TV a cabo (como eu), a série é exibida pela Rede Record, aos sábados, às 23:30 horas.





  • Dr. Castanho
Interpretado por Stênio Garcia, o Dr. Castanho é um excêntrico personagem da nova novela da Rede Globo, "Caminho das Índias".
Psiquiatra de renome, tem bom relacionamento com os pacientes de sua clínica. Entretanto, ele próprio é cheio de manias, como só entrar em sua sala pulando o tapete da porta e organizar as canetas por cores em sua mesa.
A novela vai ao ar de segunda a sábado, a partir das 21 horas.


Por Fulana Id


sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Maldita Compulsão divulgando seu divã virtual

Na busca incessante por novos pacientes, digo, leitores, o Maldita Compulsão resolveu investir um pouco na propaganda: divulgou seu espaço na Wikia - do mesmo criador da Wikipedia -, mais especificamente na página sobre Blogs do Brasil. A criação desta página foi iniciativa de nosso companheiro blogueiro Zeca Selvagem, do SlinkBlog.

Visite e faça parte desta nova forma de divulgação da blogosfera brasileira!

Eric Clapton: a trajetória de um artista compulsivo.




Acabei de ler a autobiografia de um dos mais importantes artistas do rock mundial: Eric Clapton.

Escrita de uma forma divertida, o Sr. Clapton nos descasca sua vida, desde sua infância até o dia em que ganhou sua primeira guitarra. Mostra suas influências musicas, e conta divertidas histórias da cena do rock inglês nas décadas de 1960/70. Ele foi amigo dos Beattles e dos Rolling Stones e foi considerado o “deus” da guitarra. Também foi conhecido por ter roubado a mulher de seu amigo George Harrison e no livro ele nos mostra que a história não foi assim tão sórdida quanto as más línguas comentam. Porém o mais importante é que ele nos conta, sem pudor algum, toda trajetória de seu vício em drogas e álcool, e todo o processo de recuperação.

Hoje, aos 62 anos, é um amoroso pai de família. Há 20 anos sóbrio, ele é dono de um centro de recuperação, o Crossroads Centre, e procura sempre ajudar outras pessoas a superar o vício. E esse livro, além de exorcizar seus demônios, também mostra que é possível um sujeito se recuperar a partir do momento em que ele aceita sua condição de alcoólatra ou viciado e entende que o processo é lento, doloroso, mas extremamente gratificante.

É interessante pensar que todos nós somos compulsivos por alguma coisa. Como os psicólogos sempre dizem: o problema é quando isso atrapalha sua vida. Mas é sempre bom refletirmos sobre nossa força de vontade para fazer as coisas darem certo, seja no trabalho, seja no amor, seja nos estudos, tanto faz.

O Sr. Clapton só continuou com uma compulsão e nós, meros mortais, agradecemos muito por isso: a música. E diante disso só tenho a dizer uma coisa: Long live rock n’ roll. Long live “God” Eric Clapton.
Por S. Alterego.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Problemas iguais, denominações diferentes

A denominação de uma compulsão / comportamento compulsivo observado em uma pessoa pode variar de acordo com seu status e conta bancária.

Veja estes dois exemplos:

  • Se um homem gosta muito de sexo e apresenta um comportamento promíscuo, ele é chamado de pegador, garanhão. Se for uma mulher, invariavelmente ela será chamada de piranha. Agora, se for uma celebridade, será um compulsivo sexual (e, provavelmente, estará internado nas melhores clínicas de reabilitação do mundo, curtindo sua compulsão em paz, ops, quero dizer, tratando-se de seu desvio de conduta). Quem não se recorda de Michael Douglas?
  • Agora, se a pessoa tem por hábito a apropriação de objetos alheios, a denominação varia de acordo com a classe social. Se for pobre, é chamado de ladrão, e será trancafiado em uma cadeia superlotada, de onde sairá diplomado nas artes criminais. Se for político, é chamado de corrupto, por alguns dias vira notícia na TV, mas seu mandato não é cassado, seu processo não vai adiante, e ele aproveita nosso dinheiro desviado curtindo mordomias / aposentadoria prévia em algum paraíso fiscal. Agora, se for uma celebridade, não há dúvida: é um cleptomaníaco que não resistiu ao impulso e levou para casa "souvenirs" de alguma boutique de luxo e se "esqueceu" de pagar e, para se redimir, vai procurar tratamento psiquiátrico e se curar. Winona Ryder já foi notícia internacional por apresentar este pequeno "probleminha". Poderia, também, dar um exemplo ocorrido aqui no Brasil envolvendo uma pessoa de destaque, mas prefiro não fazer isso, pois certamente seria chamada de anti-semita, algo que estou longe de ser.




E o que resta para nós, pobres mortais compulsivos, sem fama nem conta bancária polpuda?



Por Fulana Id

sábado, 17 de janeiro de 2009

Distimia




Esses dias estava lendo num site uma nova “doença” chamada Distimia. Seria uma depressão leve, em que a pessoa é sempre negativa, sempre irritada, impaciente, triste, angustiada e por aí vai. No artigo constava que é uma doença crônica, e que tem como tratamento muita terapia, e em alguns casos, medicação.
Pelo menos uma coisa boa: essa doença não atrapalha a pessoa de fazer nada, como seria numa depressão normal.
Engraçado como a cada dia novas doenças psicológicas vão surgindo nesse mundo pós-moderno. E não era pra ser diferente, diante de tantas tragédias que andam acontecendo.
Mas o que isso tem a ver com compulsão? Não sei, acho melhor perguntar para minha terapeuta. Porém, tenho quase certeza que tenho compulsão por ficar deprimida. Sei lá, por medo, prefiro manter os pés no chão ao invés de ficar feliz de verdade. Meio que: você sabe que seu tapete será puxado. E, para isso, nada melhor que colocar um Radiohead na vitrola pra escutar e se descabelar ao som de qualquer música depressiva deles (ou seja, todos os CDs).
De repente tenho distimia. Não sei. Mas pelo menos é mais uma para a lista que todo dia só cresce e que faz a gente pensar: xiii acho que tenho isso aí.
Quem quiser dar uma conferida, vai lá: http://www.minhavida.com.br/materias/bemestar/Voce+tem+distimia.mv?utm_source=news_mv_f&utm_medium=09_01_08&utm_term=nov_espec&utm_content=materia_dt&utm_campaign=distimia,

Por S. Alterego.

Muito prazer!


Sua presença me conforta, seu cheiro me excita. Quanto maior ele for, mais prazer me proporcionará. De noite ou de dia, na cama, no sofá, no banheiro, no ônibus - toda hora é hora, e qualquer lugar é válido. Quando eu não o tenho ao meu alcance, fico desnorteada, roendo unhas, tentando antecipar a próxima vez.

Já cheguei atrasada no trabalho por sua causa. Já fui privada de incontáveis noites de sono. Todavia, cada experiência é única e inigualável, e vale todo o esforço.

Mesmo que eu tente negar, tornou-se uma compulsão. Sim, é uma compulsão. Sou compulsiva.

Sou uma leitora quase que fescenina: não sou fiel a nenhum autor, muitos me agradam. Promovo verdadeiros bacanais literários, lendo, ao mesmo tempo, autores completamente diferentes, misturando o tradicional e o heterodoxo, o conservador e o politicamente incorreto.

Nas últimas três semanas estive envolvida com José Saramago, Geraldine Brooks e Aldous Huxley. O que eles têm em comum? Apenas o fato de me envolverem completamente com suas narrativas.

Não posso ficar sem um livro ao alcance de minhas mãos e meus olhos. Tenho crise de abstinência, tal qual um viciado na falta de seu entorpecente. É como se faltasse um pedaço de mim. É como se o livro fizesse parte de um elixir, cuja função principal fosse tornar minha vida menos enfadonha e deixá-la mais emocionante. Preciso saber que ele está ali, bem perto de mim, aguardando que eu me abandone em meio às suas páginas...

Sempre fui assim. Arrisco-me a afirmar que desde criança tenho este comportamento de traça. Esta história daria até um livro e, parafraseando Markus Zusak, poderia se chamar "A menina que devorava livros".

No momento estou divida entre John Grogan e Mario Vargas Llosa: o novo e o antigo fazendo parte de meu presente. Entrego-me aos dois, como uma amante passiva, em busca de novas aventuras em mundos distantes e desconhecidos...



Por Fulana Id

No divã...


Pensar em compulsão já se torna um ato compulsivo.


Tenho compulsão por terapia principalmente. Se pudesse ia todo dia encher a paciência da minha terapeuta. Mas como não tenho como enchê-la todos os dias, de repente serei compulsiva por postagens no blog.


Já tive compulsão por comprar sapatos de salto agulha sendo que tenho pé chato, e isso faz com que meu pé doa muito quando quero brincar de ser mulherão. Por isso, faça chuva ou sol, estou sempre de tênis.


Já tive compulsão por guardar papéis que nunca me serviram pra nada. Tenho um armário imenso de inutilidades em casa.


Compulsão por comida: chocolate (básico), lasanha congelada de todos os sabores, balas estranhas e péssimas, mas eram coloridinhas e lindas.


Compulsão por coca-cola: essa é a única que mantenho.


E a pior: compulsão por relacionamentos autodestrutivos. Adoro o cara estranho, tímido, inseguro, que senta no fundão da sala e não fala com ninguém. Aquele que escuta música estranha, e que se tiver alguma doença mental diagnosticada, então, melhor ainda.
De repente sou compulsiva por compulsões... Não sei.


Ah, e tenho TOC. Bom, pelo menos um: quando saio do carro verifico duas vezes se fechei o mesmo. Fico lá apertando o alarme só pra escutar o barulho que faz e ter certeza que eu fechei. Poxa, mas precisava ter certeza duas, três vezes? Sem falar que se às vezes eu coço um braço, o outro tem que ser coçado no mesmo lugar. Bom, acho que tenho mais de um TOC.


Estranho??? Nada! Ainda bem que todo mundo tem dessas coisas.


E com certeza você também tem a sua esquisitice.


Fala aí, qual é a sua?
Por Sicrana Alterego

Fim de Semana




Fim de semana........


Oba passeio, namorar o maridão..........


Ops, ele está trabalhando e está incomunicável..............


M......................


O jeito é um bom programa de menina..........


Tv, séries, muitas e pipoca


Opssssssss.......


Não precisa ver toda a temporada


E nem comer todo o pacote de pipoca que era para toda a semana


rsrsrsrsrsrs.....................


Maldita compulsão
Por Beltrana Ego